O conhecimento tanto intelectual como pessoal, faz com que o indivíduo desenvolva cada vez mais o poder de controle de sua vida. “O conhecimento é o meu norte. É ele que me guia que me dá as certezas, que me ajuda a construir solidamente as minhas bases”. Desta forma eu conquisto a minha liberdade.
Esta autonomia depende dos conteúdos internos e todos somos livres para escolhermos aquilo que melhor nos convém. Ninguém tira a nossa liberdade, somos nós que nos aprisionamos às pessoas ou situações da vida. Ela não depende de ninguém nem de nada, apenas de você.
Ser livre é dar vazão à sua natureza interior, liberando a essência que habita em cada um.
É usarmos o direito de escolha, permitindo-nos a qualquer instante mudar para melhor. É muito importante entendermos que no momento que fizemos “esta” escolha, estávamos livres em nossa essência, porém, ao nos deixar ser contaminados por crenças e critérios, eles se tornaram responsáveis pelo desconforto e mal-estar que sentimos naquilo que escolhemos. Para que possamos sentir bem novamente, é necessário deixar de ser a pessoa que nos tornamos e voltar a ser como éramos antes: Livres.
O primeiro o para a conquista da liberdade é parar de viver num mundo de sonhos e fantasias, nos tornando atuantes e originais na realidade do mundo à nossa volta.
Nós não precisamos deixar de fazer as coisas, basta fazer do nosso jeito, pois isso nos dará tanto prazer, que o ato de fazer em si, se transforma em um veículo do bem-estar, permitindo a nossa expressão pela vida através das atividades que exercemos.
Quem almeja a liberdade, não deve se distanciar do mundo em que vive, precisa sim aprender a ser livre dentro da sua realidade.
Lembre-se que o nosso estado natural é sermos livres.
Liberdade não é dominar, mas sim, articular a realidade. É o direito de ser quem você é realmente.
Márcia Romão é Psicóloga Junguiana. Desenvolve Consultoria Empresarial e atendimento clínico em Campinas e região. Instagram: @marciaromaopsi