A Campinas de muitas facetas sociais também é a cidade que exibe variados espaços de convivência, contemplação e visitação. Seu casario histórico e patrimônio imperial se mistura a um conjunto de lugares que convida a eios a qualquer hora. Seja no Centro ou nos seus bairros mais distantes, há sempre o que conferir. Nas últimas décadas, fruto da expansão urbana e de um processo de investimento necessário para comunidades mais carentes, Campinas também ampliou sua lista de parques e áreas verdes na chamada “periferia”, oferecendo mais lazer fora da região central.
Parque Portugal – Lagoa do Taquaral
A área popularmente conhecida como Lagoa do Taquaral constitui-se um dos mais importantes espaços de lazer da cidade de Campinas. Integrada no ado à histórica Fazenda Taquaral, os 33 alqueires que compõem a área foram transformados em Parque no ano de 1972, após aquisição pela Prefeitura das terras da família Alves de Lima. Reúne uma grande variedade de espaços recreativos e culturais, como lagoas, auditórios, museus e ginásios esportivos, entre outros. Em junho último, o complexo ganhou um complemento em seu nome: a partir de agora será Parque Portugal – Arquiteto Denis Roberto Castro Perez, em homenagem ao profissional responsável por desenvolver o projeto do parque municipal mais conhecido de Campinas. O parque fica na Avenida Dr. Heitor Penteado, 1671, no Parque Taquaral. Aberto todos os dias das 5h às 21h. A Lagoa é considerada uma das Sete Maravilhas de Campinas.
Torre do Castelo
A Torre do Castelo, antes conhecida como O Castelo D’Água, era uma caixa de água de 27 metros de altura construída em um dos pontos mais altos de Campinas. Erguido em 1940 em local estratégico para o desenvolvimento urbano da cidade, foi criado para abastecer os bairros que se formavam na região Norte. Em 1972, a Torre foi reformada para abrigar uma sala circular e foi criado um novo projeto urbanístico na praça. Em 1991, o prédio recebeu novas alterações para a instalação do Museu Histórico da Sanasa. Em 1998, o edifício e a praça aram por uma restauração para suas características originais. A Torre do Castelo fica na Praça Vinte e Três de Outubro, no Jardim Chapadão. Funciona de terça a sexta-feira das 10h às 17h e aos sábados e domingos das 10h às 21h. A Torre é considerada uma das Sete Maravilhas de Campinas.
Estação Cultura – Prefeito Antônio da Costa Santos
Inaugurada em 1884, a estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro é um marco no Centro de Campinas, mantendo todo o esplendor da época cafeeira. Manteve viagens de trens de ageiros até 2001, quando o serviço foi desativado e o espaço acabou ocupado pela Prefeitura para a realização de atividades culturais. Hoje é palco de espetáculos de música, dança, teatro, feiras literárias, gastronômicas, entre outros eventos, além de cursos oferecidos pelo Ceprocamp. A Estação está localizada na Praça Mal. Floriano Peixoto, no Centro. Fica aberto todos os dias das 8h às 22h. A Estação Cultura é considerada uma das Sete Maravilhas de Campinas.
Mercado Municipal
O Mercado Municipal, inaugurado em 1908, funcionava, no século 20, como entreposto de açúcar da Estrada de Ferro Funilense, que ia até o Porto de Santos. Foi um dos primeiros pontos do comércio de Campinas e também, por um longo período, local de encontro da elite artística e intelectual da cidade. Em 1982 o prédio foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo), em 1995, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc). No ano de 1996 suas características originais foram recuperadas por uma reforma. E,a agora, a por uma nova reestruturação que será entregue no calendário dos 250 anos de Campinas. O Mercadão fica na Avenida Benjamin Constant, no Centro. Com funcionamento todos os dias das 7h às 18h30 e aos domingos das 7h às 12h30. O Mercadão é considerado uma das Sete Maravilhas de Campinas.
Jockey Club Campineiro
O prédio do Jockey Club Campineiro é uma das joias de arquitetura da cidade. Foi inaugurado em 1925, construído para ser sede do Jockey Club Campineiro, fundado em 19 de setembro de 1877. Da época da conclusão de sua sede até a década de 1970, o clube viveu um período de muito movimento, sendo palco de grandes festas da sociedade campineira, recitais de piano, violino e canto das famílias tradicionais. Com o fim das corridas de cavalos em Campinas, o clube entrou em decadência mas continuou a existir. O prédio foi revitalizado, ando a abrigar, além da sede do clube e de um restaurante pré-existente, uma casa noturna. Em 2008, a revitalização do edifício foi concluída com a instalação de um projeto luminotécnico. O palacete foi tombado como patrimônio histórico de Campinas em 1994. Localizado na Avenida Dr. Tomas Alves, 39, Praça Antônio Pompeu, Centro. Para visitas, é necessário agendar com a secretaria do clube. O Jockey Club é considerado uma das Sete Maravilhas de Campinas.
Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx)
O prédio da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) é um dos ícones arquitetônicos mais iráveis da cidade. A construção do complexo militar teve início em 1944. O objetivo da instituição de ensino é selecionar e preparar futuros cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), iniciando a formação do oficial combatente do Exército Brasileiro. A EsPCEx conta anualmente com cerca de 500 alunos oriundos das diversas regiões do Brasil, que ficam alojados no local em regime de internato, onde recebem, além das aulas e das instruções, fardamento, alimentação e ajuda de custo. A instituição fica na Avenida Papa Pio XII, 350, no Jardim Chapadão. Os horários de visitas são das 7h30 às 12h30 e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira. A EsPCEx é considerada uma das Sete Maravilhas de Campinas.
Catedral Metropolitana
Dedicada à Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Campinas, a catedral começou a ser construída no ano de 1807, mas foi terminada somente em 1883. Tombada em 1988, a Catedral Metropolitana é o maior edifício do mundo construído em taipa de pilão, com 4 mil metros quadrados. Com público diário que chega a 3 mil pessoas, atualmente, o templo católico a por processo de restauro, mas permanece aberto e com a programação normal de missas. A Catedral fica na Praça José Bonifácio, Centro. Aberta todos os dias das 7h às 19h. A Catedral é considerada uma das Sete Maravilhas de Campinas
Bosque dos Jequitibás
O Bosque dos Jequitibás é um dos pontos turísticos mais antigos e visitados da cidade de Campinas. É considerado um cartão-postal da cidade, oferecendo um patrimônio ambiental de enorme valor, que é um resquício da Mata Atlântica em plena área urbana. O espaço garante lazer, entretenimento e educação ambiental à população. Por ser um local bastante arborizado (cerca de dois alqueires de mata florestal), requer cuidados e manutenção constante do DPJ. O Bosque dos Jequitibás fica na Rua Coronel Quirino, 2, Bosque. Horário: de terça-feira a domingo, das 6h às 18h. Fechado às segundas-feiras. O Bosque é considerado uma das Sete Maravilhas de Campinas.
Mata de Santa Genebra
No fim do século 19, a área conhecida hoje como Mata de Santa Genebra era uma fazenda modelo de produção de café. No início do século 20, a fazenda ou por dificuldades e foi leiloada, sendo istrada por José Pedro de Oliveira. Em 1981 a viúva de José Pedro doou parte da mata ao município de Campinas, com o desejo de que fosse conservada. A Fundação José Pedro de Oliveira, que istra a ARIE Mata de Santa Genebra, desenvolve projetos visando a preservação da área e envolve a comunidade através da educação ambiental voltada para alunos das escolas da rede pública e privada, bem como instituições e entidades. Localizada na Rua Mata Atlântica, 447, Bosque de Barão Geraldo. A Mata de Santa Genebra tem visitações autoguiadas e com grupos organizados. O eio autoguiado é realizado com inscrição prévia, mediante disponibilidade de vagas.
Estação Anhumas
Inaugurada em 18 de novembro de 1929 e tombada pelo Condepacc, é um dos pontos turísticos da cidade. Proporciona um agradável eio turístico de trem. Com percurso total de 24 km, o eio da Maria Fumaça recupera a história da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro e do ciclo cafeeiro de Campinas e região. Além das fazendas centenárias, os participantes podem conhecer detalhadamente o funcionamento da Maria Fumaça e a oficina de restauro de locomotivas, carros e vagões, instalada na Estação Carlos Gomes. Localizado na Rua Dr. Antônio Duarte da Conceição, 1501, Jardim Madalena. É possível adquirir o ingresso para o eio por meio do site da estação.
Observatório Municipal Jean Nicolini
Inaugurado em 1977 como Estação Astronômica de Campinas, foi o primeiro observatório municipal do Brasil, além de ser pioneiro na oferta de ação educativa regular. Tem como missão congregar indivíduos interessados na prática da astronomia, divulgar a astronomia entre os estudantes e o público em geral, manter intercâmbio científico entre entidades congêneres e realizar pesquisas no campo da astronomia e ciências afins. O observatório fica na Estrada do Capricórnio, na Serra das Cabras, Distrito de Joaquim Egídio. A visitação pública deve ser feita com agendamento prévio. Recentemente, uma notícia triste abalou a comunidade científica e os milhares de visitantes: a morte do astrônomo Júlio Lobo, aos 64 anos. O “caçador de meteoros” atuou por 47 anos no Observatório.
Parque Ecológico Monsenhor José Salim
O Parque Ecológico nasceu de um decreto do governo estadual de 1987, com o propósito de preservar e recuperar valores arquitetônicos e paisagísticos da região. Esta dentro da área da antiga fazenda Mato Dentro, depois incorporada à Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, como Estação Experimental do Instituto Biólógico (a partir de 1937). Em 2014 a gestão foi transferida à Prefeitura. A área costuma receber uma série de atividades como corridas, feiras, eventos gastronômicos, eventos musicais, motociclismo, entre outros. Com uma área de 110 hectares e projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, o Parque Ecológico abriga também exemplares tombados e restaurados da arquitetura campineira do século XIX, entre eles, o Casarão, a tulha e a capela da antiga Fazenda Mato Dentro, espaços que integram um Museu Histórico Ambiental e o desenvolvimento de diversos programas de educação ambiental. Segundo a Prefeitura, o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim é a maior área de lazer de Campinas em extensão, com 1,1 milhão de m².
Pedreira do Chapadão
A praça Ulisses Guimarães, também conhecida como antiga Pedreira do Chapadão, tem cerca de 130 mil metros quadrados. Além de uma praça central para shows, há outras atrações, como espelho d’água com cascata, canteiros e plantas, pista de cooper. Em 16 de dezembro de 1994, foi inaugurado o Memorial Ulisses Guimarães. A escultura é composta por cerca de 2.000 chapas de aço recortadas e soldadas, formando o conjunto que pesa 2,5 toneladas, com 13 metros de altura. Faz parte do conjunto, uma frase de Ulisses Guimarães, marcada no chão e na parede de pedra. “Nós não viemos aqui para ter medo”. A obra é do escultor Fábio Penteado.
Sousas
Sousas é o distrito mais antigo de Campinas. Foi fundado em 24 de julho de 1896 e tentou emancipar-se, sem sucesso, algumas vezes. Apesar das indústrias da região, mantém uma característica rural, com muitos condomínios fechados e casas de campo. É um lugar extremamente importante para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental, já que abriga áreas de preservação permanente em um clima bucólico. O distrito é conhecido também por seu grande cinturão imobiliário, formado por condomínios de alto padrão. A rede gastronômica também é um de seus atrativos. Tem aproximadamente 25 mil habitantes.
Joaquim Egídio
Dos quatro distritos de Campinas, Joaquim Egídio é o mais distante e rural deles, possui inúmeras belezas naturais, fazendas de mais de um século e várias trilhas para ecoturismo, eios de bike, motos e jeeps, tornando o local muito frequentado nos finais de semana. Sua rede gastronômica de restaurantes de comida caipira e contemporânea faz sucesso. Além da biodiversidade e do verde, tem uma topografia de morros e encantos. Seu pôr do sol é um dos mais espetaculares da região. Os botecos também são um atrativo à parte. E os eios atraem casais românticos, famílias, trilheiros e integrantes de grupos de motos e bikes.
Campo Grande
O distrito do Campo Grande, na região Nudoeste da cidade, tem quase dez anos de existência, de forma legal. Ele foi criado por meio de lei proposta pelo então vereador Rafa Zimbaldi e sancionada pelo prefeito Jonas Donizette. Antes, sua criação foi aprovada em plebiscito em 2014. O Distrito do Campo Grande é a área mais adensada de Campinas e tem vários pontos de interesse para a população. Na região há universidade, faculdade, hospital e shopping, gerando grande fluxo de veículos. A área tem recebido forte investimento social, o que inclui a ampliação das redes de saúde e de atendimento escolar, incluindo a Educação Infantil. A Subprefeitura do Campo Grande foi inaugurada em 14 de maio de 2016, na Rua Manoel Machado Pereira, 902, Parque Valença, em frente à Praça da Concórdia. Desde que abriram as portas, as duas subprefeituras oferecem diversos serviços municipais aos cidadãos, de forma descentralizada, por meio do Agiliza Campinas, nas áreas de cadastro de empregos, água, IPTU, Procon, entre outros.
Ouro Verde
O distrito do Ouro Verde, na região Sudoeste da cidade, tem quase dez anos de existência, de forma legal. Ele foi criados por meio de lei proposta pelo então vereador Rafa Zimbaldi e sancionada pelo prefeito Jonas Donizette. Antes, sua criação foi aprovada em plebiscito em 2015. O distrito está situado a 14 km do centro da cidade. O distrito é delimitado pela Rodovia dos Bandeirantes e pela Rodovia Santos Dumont (SP-75). O povoamento da região teve início na década de 1950, segundo o portal Ouro Verde Mais. O Ouro Verde é o distrito mais populoso de Campinas, contando com aproximadamente 240 mil habitantes distribuídos em 140 bairros. O distrito possui dois terminais de ônibus, o Terminal Ouro Verde e o Terminal Vida Nova. Além disso, conta com vários conjuntos habitacionais populares e abriga um dos principais centros médicos da cidade, o Complexo Hospitalar Ouro Verde. O distrito conta com diversificada rede de serviços, incluindo hotéis, bancos, supermercados, o Shopping Spazzio Ouro Verde e instituições de ensino. Vale ressaltar que o Distrito Industrial e o Aeroporto de Viracopos, o maior aeroporto de cargas da América Latina, também estão localizados no Ouro Verde. A Subprefeitura do Ouro Verde foi inaugurada em 30 de abril de 2016, na Rua Armando Frederico Renganeschi, 197, Jardim Cristina, e entrou em operação no dia 2 de maio. Em novembro de 2018, foi transferida para o 1º andar do shopping Spazio Ouro Verde.
Nova Aparecida
Distrito da zona oeste de Campinas, criado em fevereiro de 1964, se desenvolveu em torno do loteamento Jardim Aparecida. Atualmente o seu centro é a Vila Padre Anchieta, bairro criado pela Cohab no final dos anos 70, com as primeiras casas sendo concluídas em 1980 e os apartamentos em 1982, iniciando um período de desenvolvimento urbano e social.
Nova Aparecida abriga uma variedade de pequenas indústrias e de médio porte que fortalecem o distrito economicamente. Isso se dá pelo fácil o ao distrito por rodovias o que atrai empresas a se fixarem no local. Está localizado a aproximadamente 10 km do Centro da cidade, sendo ível pelas rodovias Anhanguera, D. Pedro I e Campinas-Monte Mor. A parte oeste do distrito está conurbada com os municípios de Sumaré e de Hortolândia. Com seus 60 anos de existência e área territorial de 12,559 km², o distrito de Nova Aparecida é uma importante parte do desenvolvimento econômico e no crescimento de Campinas.
Barão Geraldo
Distrito com 70 anos de existência, Barão Geraldo está localizado na Zona Norte da cidade de Campinas, apresenta uma área total de 52 km² e aproximadamente 65 mil habitantes. Além deles, Barão ganha mais 10 mil estudantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Campinas) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) durante o período de aulas.
O nome Barão Geraldo é uma homenagem ao dono daquela área. De fazenda histórica de café, cheia de contos e lendas – como a do “Boi Falô” –, o distrito dá espaço a importante centro urbano, com pólo tecnológico, comércio vibrante, vibrante vida noturna e agenda cultural agitada. O distrito também possui o maior fragmento da Mata Atlântica de Campinas, graças a Mata de Santa Genebra, istrada pela Fundação José Pedro de Oliveira, que abriga aproximadamente 660 espécies de flora, sendo algumas sob risco de extinção no País.
Basílica Nossa Senhora do Carmo
A Basílica Nossa Senhora do Carmo (também conhecida como Basílica do Carmo) foi originalmente a igreja Matriz da cidade e em torno da qual Campinas se desenvolveu. O prédio original foi iniciado em 14 de julho de 1774, com a primeira missa, quando da fundação da paróquia e da cidade de Campinas. Era uma matriz provisória, que funcionou até que estivesse pronta a matriz definitiva, inaugurada em 25 de julho de 1781. Em 1870, a Catedral de Nossa Senhora da Conceição (que ainda estava em construção) ou à condição de matriz e a chamada “matriz velha”, foi praticamente destruída na década de 1920, com exceção do altar-mor e das torres, para a construção hoje existente, com inspiração no estilo neogótico.
A Igreja de Nossa Senhora do Carmo foi elevada à condição de Basílica por decreto do Papa Paulo VI em 6 de novembro de 1975, por ter sido a primeira igreja da cidade de Campinas. A Basílica do Carmo guarda os restos mortais de Francisco Barreto Leme, o fundador da cidade de Campinas, ali sepultado em 9 de abril de 1782; Na igreja foram batizados o maestro e compositor Carlos Gomes e o político Francisco Glicério.
Calçadão da 13 de Maio
Ícone campineiro, onde o antigo e o moderno se contrapõem de forma harmoniosa, o calçadão da 13 é um grande centro de compras a céu aberto na região central da cidade, que reúne um mix de comércio em seus mais de 700 metros de extensão. A via nasceu bem antes, mas recebeu essa denominação por causa da abolição da escravatura. Ao longo desse tempo, sofreu transformações. Atraiu a atividade comercial com a inauguração da ferrovia, que antes era centralizada na Rua do Comércio, a Rua do Meio, atual Rua Dr. Quirino.
Além da importância financeira, o calçadão representa a memória cultural-histórica de Campinas, por onde aram os primeiros bondes e que preserva prédios tombados. Quatro edificações compõem sua trajetória histórica: a Catedral de Campinas, a Estação Ferroviária, o Teatro Municipal (demolido) e o casarão Roque de Marco. A rua, palco de constantes manifestações e visitas de figuras ilustres, sempre foi popular, como atesta, em 1903, a agem de Santos Dummont pelo local.
Praça Carlos Gomes
A praça recebeu o nome de Carlos Gomes em 1.880. Era utilizado na época por lavadeiras que estendiam roupas pelo capinzal depois de lavá-las no chafariz da praça. Em 1.883, foram compradas 100 palmeiras imperiais e plantadas ao redor do local e em 1.914, foi realizado o nivelamento e ajardinamento, bem como a construção do coreto. Começaram os primeiros concertos populares de bandas e ficou sendo o lugar preferido das famílias de Campinas.
Há no jardim dois monumentos. Um faz homenagem à Rui Barbosa e outro, à Thomás Alves. O primeiro é feito em bronze sobre pedestal de granito rosa. É uma obra do escultor italiano Ettore Ximenes. Já o de Thomás Alves é monumento de granito rosa, onde figura um pórtico ou exedra, tendo o busto em bronze do homenageado e mais três alegorias que representam respectivamente, a cidade de Campinas, a Medicina e a Gratidão. A obra é do escultor Marcelino Velez. A Praça Carlos Gomes, tombada pelo Condepacc, ainda hoje é uma das áreas de lazer de destaque no Centro de Campinas.
Largo do Rosário
A Praça Visconde de Indaiatuba era conhecida como “Pátio do Rosário” devido à Igreja do Rosário, ali existente desde 1817. Sempre foi um local de festividades, como as cavalhadas e solenidades públicas, como as festas em homenagem ao imperador Dom Pedro II em suas visitas a Campinas em 1848, 1875 e 1878. Joaquim Bonifácio do Amaral, o Visconde de Indaiatuba, construiu nas proximidades, um sobrado imponente, onde hospedou o imperador nas suas visitas de 1875 e 1878. A denominação de “Praça Visconde de Indaiatuba” ocorreu em 31 de janeiro de 1887 em homenagem a um dos fundadores do Colégio Culto a Ciência.
Foi na segunda metade do século XIX que a praça ganhou um projeto paisagístico, com a plantação de árvores e construção de um jardim que depois foram arrancadas para dar lugar ao busto de Campos Sales, mais tarde removido para o início da avenida com seu nome. Em 1956 o plano de urbanização de Prestes Maia previu o alargamento da Avenida Francisco Glicério resultando na demolição da Igreja do Rosário. Durante toda a sua existência o Largo do Rosário foi alvo de muitas modificações, mas sempre foi e continua sendo um dos principais pontos de reunião do centro da cidade. Em 1996, o Largo do Rosário foi tombado pelo Condepacc.
Parque das Águas
Localizado na região do Parque Prado e Parque Jambeiro, o Parque das Águas é uma área verde, com lago, playground, espaços de convivência e para prática de atividades físicas, como a caminhada. Foi inaugurado em dezembro de 2007 e é dividido em três segmentos, o primeiro destinado à recepção e informações; o segundo à cultura e ao lazer; e o terceiro à preservação e escola de educação ambiental e jardinagem.
Dentro do parque funciona desde 2011 o Centro de Conhecimento da Água (CCA), uma área de mais de mil metros quadrados que conta com atividades como exposição permanente, oficinas de trabalho e istração geral; além de abrigar o Museu e a Biblioteca da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas (Sanasa).
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