Após registrar 32 casos de Covid-19 desde o início da temporada, a Ponte Preta zerou nesta sexta-feira (26) a lista de jogadores afastados por conta de infecção por coronavírus. As novidades no treinamento no CT Jardim Eulina foram os retornos do lateral-esquerdo Jean Carlos, dos volantes Léo Naldi e Marcos Júnior e dos meias Anderson e Papa Faye, além do técnico Fabinho Moreno. O zagueiro Thiago, por sua vez, já havia se reintegrado na quinta-feira (25).
Os seis atletas e o treinador foram vítimas do mais recente surto de Covid da equipe, após viagens consecutivas para Luziânia, em Goiás, e Ribeirão Preto, onde a Ponte Preta conquistou as duas únicas vitórias da temporada até aqui. No dia 10, a Macaca eliminou o Gama da Copa do Brasil, com vitória por 2 a 1. Depois, no dia 13, bateu o Botafogo, por 1 a 0, pelo Campeonato Paulista. Esse foi o último duelo da equipe alvinegra antes da paralisação da competição por conta da adoção da fase emergencial no Estado de São Paulo. Nesta sexta (26), a medida foi prorrogada até o dia 11 de abril.
“Os atletas que retornaram da primeira onda tiveram uma resposta mais positiva em voltar à condição física do que agora.
Ainda sem uma definição de quando voltará a entrar em campo pelo Campeonato Paulista, o foco da Ponte Preta é recuperar os atletas que estavam em isolamento, especialmente aqueles que apresentaram sintomas. “Há perda de rendimento e capacidade física, o que era esperado, pois eles não estão voltando de um período de folga ou de férias, mas de uma doença. Alguns atletas têm apresentado perda de peso, que pode ser gerada por perda de massa gorda e massa muscular. A gente tem tomado todo o cuidado com as atividades aeróbias. Progressivamente, nós aumentamos o volume e a intensidade, conforme a resposta de cada um. Aos poucos, introduzimos trabalhos de força e potência, aliado aos trabalhos com bola”, explica o preparador físico da Ponte Preta, Juvenilson Souza.
Segundo o profissional, que já testou positivo para Covid, a recuperação dos jogadores acometidos pela doença está sendo mais difícil agora do que no ano ado. “Eu não sei se a gente pode dizer que essa variante do vírus é mais forte do que a outra, mas o fato é que alguns atletas realmente estão apresentando um pouco mais de dificuldade para o retorno”, compara Juvenilson. “Estamos aqui para buscar soluções que possam minimizar essa dificuldade. Que a gente possa estar em um nível satisfatório quando tiver jogo”, finaliza o preparador.